Tia Leonora ...cenoura

Este cantinho faço para deixar a todos os meus amigos a alegria de poder ser chamada de tia...professora...fessôra. Aqui coloco meu mundinho e meus pequenos, atividades,novidades,construindo um mundo no meio de papéis e tesouras e muita vontade de ensinar e aprender com eles. Quem ama ensinar, ajuda a enxergar mais longe. O lúdico caminha com a realidade e os sonhos serão possíveis se a arte de educar tocar aos corações.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comemoração da Páscoa no PETI


Vamos comemorar a Páscoa de maneira simples e especial 

Festa da Páscoa


A festa da Páscoa é a festa da ressurreição de Jesus.
Celebrar a Páscoa, significa celebrar a "Vida".


Atividade: 
  Cada criança entrou lendo as frases abaixo e depois mostrando em um pequeno cartaz as pessoas que estavam assistindo.

Aluno A: Celebrar a Páscoa é deixar morrer tudo que há de "menor" em nós (os defeitos, as incompreensões, a falta de amor...)e deixar "ressurgir, ressuscitar" tudo que temos de bom, de grandioso em nós


Aluno B: É deixar o Cristo viver em nós.

Aluno C: Celebramos a Páscoa, meu amigo, minha amiga, meu irmão, minha irmã!

Aluno D: Comecemos agora a cultivar o amor de Cristo e a alegria invadirá nossos corações.

Aluno E: Comecemos agora a aceitar o nosso semelhante, cultivemos a compreensão, a confiança, e nos sentiremos melhor.

Aluno F: Comecemos a crer no outro, e sermos bondosos e pacientes, humildes e diligentes.

Aluno G: Comecemos agora a perdoar de coração,e a ter coragem de também, pedir perdão!

Aluno H: Comecemos agora a nos alegrarmos com a verdade, a desculpar (as imperfeições), a crer, a realizar dias melhores, e promover a paz.

Aluno I: Comecemos agora, juntos, a "vivermos" a ressurreição do Cristo que nos faz "família".

Aluno J: É Páscoa, todo dia , quando somos capazes de olharmos para os lados, ver em todos que nos cercam um "irmão", filhos do mesmo Pai.

Feliz Páscoa!!!








   Música escolhida: Novo tempo




No novo tempo
Apesar dos perigos
Da força mais bruta
Da noite que assusta
Estamos na luta
Pra sobreviver
Pra sobreviver
Pra sobreviver
Pra que nossa esperança
Seja mais que a vingança

Seja sempre um caminho
Que se deixa de herança
No novo tempo
Apesar dos castigos
De toda fadiga
De toda injustiça
Estamos na briga
Pra nos socorrer
Pra nos socorrer
Pra nos socorrer
No novo tempo



Apesar dos perigos
De todos os pecados
De todos enganos
Estamos marcados
Pra sobreviver
Pra sobreviver
Pra sobreviver
Pra que nossa esperança
Seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho
Que se deixa de herança
No novo tempo
Apesar dos castigos
Estamos em cena
Estamos nas ruas
Quebrando as algemas
Pra nos socorrer
Pra nos socorrer
Pra nos socorrer
No novo tempo
Apesar dos perigos
A gente se encontra
Cantando na praça
Fazendo pirraça
Pra sobreviver
Pra sobreviver...
A vela:  Um aluno entra levando uma vela ao altar.

  O aluno que faz a apresentação como Padre:  
  
   Peçamos a Deus que nos abençoe e nos ilumine em nossa caminhada...guiando nossos pés no caminho do bem.

Oração: 
  Ó Deus, bendito sejas pelas água que fecunda a terra e dá a vida a toda criação. Ela apenas não refaz as nossas forças, mas é sinal de que tu nos renovas interiormente em tua aliança. Por esta água, venha sobre nós o teu espírito. Amém! 

   Entra  então uma aluna com uma Bíblia e é pedido que seja lido a passagem da ressurreição de Jesus Cristo.


    Acolhendo e escutando a palavra de Deus.
(Um professor faz a leitura:  Marcos 16, 1-6)
(Explicação da palavra)

   Cada professor, vai até a mesa, acende sua vela e leva a luz para seus alunos. O professor permanece no centro da roda até o celebrante proclamar a seguinte oração.

   Oração:  
   Bendito sejais Senhor, pelo fogo. Com seu calor ele aquece a nossa vida e com sua luz clareia e torna alegre a nossa noite. Que ele ilumine os nossos caminhos e coloque em nós o vigor da sua força. Amém!


Observação: deixamos uma música como fundo.

Recebemos uma visita maravilhosa, Pró-Jovem 

A professora Patrícia cantou uma música que falava sobre mudanças e renovação e conversou com os alunos.
Depois foi apresentado uma peça teatral muito linda.




    Esta foi uma visita maravilhosa que recebemos...o PRO_JOVEM, com uma apresentação maravilhosa de seus adolescentes, pudemos observar que unidos podemos fazer um trabalho melhor.
   diante de uma professora de muita experiência, e que ama tudo o que faz, Patrícia; nos trouxe uma belíssima apresentação.

  Hora lúdica

  Não deixando esquecer que temos também as crianças que vêem na figura dos coelhinho, dos ovos de chocolates a grande alegria da Festa da Páscoa , fazendo suas homenagens com canções e frases que lembrem a data em comemoração.


  Músicas:
  

                                         Coelhinho da Páscoa

Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim! 
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!

Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!

                                                                

                                                                     Coelhinho

De olhos vermelhos
De pêlos branquinhos
De pulo bem leve
Eu sou o coelhinho.
Sou muito assustado
Porém sou guloso
Por uma cenoura
Já fico manhoso.
Eu pulo pra frente
Eu pulo pra trás
Dou mil cambalhotas
Sou forte demais.
Comi uma cenoura
Com casca e tudo.
Tão grande ela era...
Fiquei barrigudo!



Apresentação dos símbolos da Páscoa

Símbolos da Páscoa


Girassol

   O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande.            Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.

     O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

             O pão e o vinho


      O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
      Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.

     Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.





      A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.

      Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.


             Sino

       Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.

       O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.

                      Ovo  de Páscoa

  
     De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.

      Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.

     Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.

     Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.



A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.

A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

  O coelho

      O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.

      Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos. 

   O cordeiro


      O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

         Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.


 
    Finalizando:




    Houve um lanche especial numa grande mesa no refeitório e entregas de ovos de choclolates.
    

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Novo jeito de trabalhar minha sala de aula

        Meu diário,



    E vamos a luta, papel, canetas coloridas, cartolinas, músicas e muita conversa. Acho que foi um momento bem agradável, nós pudemos falar de tudo e tentar amenizar a forma que essa idade tem de resolver suas diferenças com as mãos, já assisti vários documentários falando da educação e ainda no momento não esqueço sobre uma garota que morava no sertão nordestino e que apaixonada por livros clássicos de grandes poetas e pensadores, destacou-se ao escrever poesias, que nem sua professora acreditava ser ela a autora. 
   Tenho uma crença diferente no ser humano, acho que existem afinidades maiores sobre alguma matéria e isso vem do próprio ser, que se não for bem trabalhada pode ser perder no tempo e aqueles que não se perdem são verdadeiros seres iluminados e guerreiros, pois fizeram  com que sua voz não se calasse, e que sua sede de saber fosse muito maior.

   Começo aqui o diário de uma professora...

   Sou uma mulher de 39 anos, 3 amados filhos, alunos que por minha sala passaram...perdi a conta, mas no momento atual com uma sala com 23 alunos frequentes. Não sou nenhum gênio e nem uma grande pensadora ou mesmo educadora, sou somente, uma professora que gosta do que faz e aprende a todo momento, cresce a cada experiência vivida. Sei que tudo o que ganho é um sorriso gostoso, uma confiança é de dar inveja, isso não tem preço, sem falar aquele abraço gostoso quando chego para trabalhar.


   Estamos trabalhando o tema RESPEITO e descobri cada coisa que quero compartilhar.
   Stephanny - 9 anos- uma menina linda que percebi o quanto expressa em papéis seus sentimentos, faz lindos desenhos, bem cheio de detalhes e conta nele sua história, sua alegria e seus sonhos.
    Luíza -9 anos- mostrou como tem coisas para contar e percebi que as vezes é preciso deixá-los ser um pouco mestres e chegar a conclusão de muitas citações feitas por nosso amado Paulo Freire.



   A nossa tarde foi bem proveitosa e pretendemos fazermos uma surpresa as visitas que aguardamos na semana que vem...eles não sabem mais será apresentados vídeos e documentários que fizemos juntos, exposições de trabalhos e cartazes.

     Descobri em minha sala pequenos artistas e grandes sonhadores, isso me faz feliz.Quando lembro a 3 anos atrás quando cheguei e perguntava sobre como eles se viam a alguns anos a frente e  algumas crianças diziam que queria não mais ter que estudar, que não imaginavam nada, isso doía na alma e um de meus trabalhos foi vender sonhos. No mesmo momento que falava sério fazia o lúdico surgir "...quando estiver passando mal como estou hoje quero saber quem será o médico ou a médica que vai me atender..."  
     E assim com muitas outras profissões, e das profissões a consciência de que só buscamos um lugar melhor, uma vida melhor, tendo como degraus a educação.
    Hoje sei que temos muito para fazer e construir juntos e podemos sonhar em pequenas coisas e aprendemos a descobrir pequenos talentos e isso me deixa feliz em saber que o efeito é como um conta gotas, mas é em pequenas gotas que inundaremos um futuro melhor.


  Um trabalho bem legal foi o uso de massinhas de modelar e aprendemos que se pode construir , transformar materiais e como usamos nossa forma de raciocinar, visualizar,percebemos que somos capazes.






    Por hoje dia 25 de abril,
                           Leonora



  
  

   

Que bela homenagem aos professores

A base de toda conquista é o professor.
A fonte da sabedoria, um bom professor.
Em cada descoberta, cada invenção.
Todo bom começo tem um bom professor.


Conte quem foi teu bom professor

Por Ricardo Kotscho - iG
Todos tivemos um professor que marcou nossas vidas e foi fundamental para sermos quem somos no mundo. Quem deu sorte na escola teve mais de um, como foi o meu caso, mas sempre tem aquele que a gente não esquece.

No meu caso, foi o padre José de Almeida Prado, na primeira série do ginasial no Colégio Santa Cruz, que não só me ensinou a falar português direito (até os seis anos eu só falava alemão), mas também a gostar de ler e escrever na nossa língua.

Quando nossa turma completou 40 anos de formatura, ele estava na festa e lembrou como eu lhe dava trabalho: “Você até que aprendeu direitinho a escrever, mas escrevia demais…”. Até hoje, tenho este defeito, e padre José continua firme e forte no Santa Cruz, orientando almas e mentes. 



Trago estas lembranças a vocês porque acabei de chegar da reunião do “Todos Pela Educação”, movimento da sociedade civil do qual sou um dos fundadores, em que foi lançada a nova camnpanha de mobilização para a valorização dos professores.

Produzida pelo Grupo ABC, com a participação das equipes de Nizan Guanaes e Sergio Valente, a campanha “Um bom professor, um bom começo” será veiculada em todas as mídias, tendo como idéia mãe as boas lembranças que temos daqueles que nos ensinaram nos tempos de escola.

O objetivo principal do movimento “Todos Pela Educação” é garantir uma educação de qualidade para todos os brasileiros até 2022, ano do segundo centenário da nossa Independência. Para isso, ninguém é mais importante do que o professor, mas a tarefa de mobilizar os recursos possíveis pela melhoria do ensino é de todos nós.

É como diz a letra do jingle da campanha:





No trilho de uma ferrovia, um bom professor.
No bisturi da cirurgia, um bom professor.
No tijolo da olaria, no arranque do motor.
Tudo que se cria tem um bom professor.

No sonho que se realiza, um bom professor.
Cada nova ideia tem um professor.
O que se aprende e o que se ensina, um professor.
Uma lição de vida, uma lição de amor.

Na nota de uma partitura.
No projeto de arquitetura.
Em toda teoria.
Em tudo que se inicia.
Todo bom começo tem um bom professor.
Tem um bom professor.


A base de toda conquista é o professor.
A fonte da sabedoria, um bom professor.
Em cada descoberta, cada invenção.
Todo bom começo tem um bom professor. 
 



Parece até coisa de Chico Buarque… Que, por sinal, também foi aluno do padre José de Almeida Prado e também escreve direitinho.

Se cada um fizer sua parte, é possível. Podemos começar pelo exemplo que dei acima: contando quem foram nossos bons professores para que eles possam servir de exemplo e estímulo aos que estão ralando nas escolas hoje plantando, com todas as dificuldaedes, as sementes de um Brasil melhor.

Faça a sua parte e conte aqui mesmo quem foi teu bom professor. Quem sabe, ele lê a tua mensagem e procura te encontrar. Dizem que recordar é viver. Pois ensinar é trabalhar por um país melhor para todos nós.










domingo, 24 de abril de 2011


   Programa que visa trabalhar com os alunos do PETI
            Valores morais               


    Programa sou  PETI e amigo do PEAS

    Professora: Leonora  e alunos   
    Local: PETI
   

      

  Relatório do educador:

    Estou procurando uma parceria em meu trabalho diário feito em meu local de trabalho e aliado a proposta educacional, visto que o Programa PETI, visa erradicar o trabalho infantil e trazer para esse local crianças e adolescentes em meios a vunerabilidade  social, sabemos que a pobreza e a falta de uma base educacional e religiosa leva algumas crianças a se deparar com a violência física, emocional e até mesmo sexual.
   
   O programa trás a essas crianças um local de respeito onde elas tem profissionais capacitados para desenvolver trabalhos específicos e mais ainda transferir a elas valores como amor, respeito, solidariedade e socialização.
     Mas como disse nosso amado Paulo Freire “...o homem é um ser inacabado...” e sabemos que isso é verdade, estamos passando por um constante aprendizado assim como nossos alunos, ou seja, ninguém sabe o suficiente para não ter necessidade de aprender , renovar, melhorar e rever conceitos.
     Como facilitadora PEAS, vejo que sozinha não sou capaz de mudar ou construir algo novo, acredito que é necessário um grupo de pessoas.

        


         Estamos aguardando o PEAS  no programa


       O PEAS tem feito a DIFERENÇA em meu trabalho e de uma forma as vezes silenciosa mas em atitudes e ações.
       Fizemos pequenos documentários em uma conversa bem á vontade dos alunos e trabalhamos cartazes falando da diferença física de cada ser...cor da pele, naturalidade,deficiências físicas, apelidos dados, a cultura que diferencia os meninos das meninas, as diferenças do corpo, a escolha e constituição familiar.
      Chamo isso de base de instrução que tive no curso de facilitador PEAS, parece pequeno isso mas aplicado em um projeto social é maravilhoso.
       Trabalho para que meus alunos e todos os alunos que freqüentam o PETI tenham orgulho da casa que os acolhe e passe a frente respeito, e os valores que lhes são dados não em palavras somente.
      Mas uma criança ou adolescente que vive em um LAR violento, aprende a viver e ver que essa é a forma de agir que julga correto.
       O preconceito nasce unto com eles e é vivido no seu dia a dia e “... se não gosto do que me chamam” ou dizem :”...passo a frente...outro também vai sentir o que sinto...”

         

                  Violência
         
      A violência é uma forma de defesa e isso nos preocupa como educadores e acho que temos a obrigação de dar a esses alunos a descoberta de seus sonhos e de respeito.
      

     Temos observado mudanças maravilhosas nessas crianças, mas é lenta e para isso estou pedindo a senhora Cacilda e Cristine do PEAS de Santos Dumont uma ajuda ou um trabalho em especial voltado a cidadania e valores morais.

      Essa semana  estaremos mandando fotos de coisas trabalhadas, quando vamos executar uma tarefa divido em minha sala grupo de 6 crianças e adoro ver relatos em desenhos e anotações. Mas isso sem forçar tem que ser o natural deles.
  


            Minha sala é barulhenta

    Elas falam o tempo todo, tudo é motivo para um bate papo e é nele que vejo a necessidade de tal ajuda.

         Objetivo:     Incutir normas de valores como respeito;
                                      Evitar reações de violência;
                                      Socializar;
                                      Trabalhar cada item de valores morais;
                                      Ver que o  preconceito não  é algo interessante;
                                      Temos que respeitar para sermos respeitados.
              

            Conclusão:  Fazermos nosso futuro e nosso presente melhor conscientizando para um mundo sem violência.
                            

           Desde já agradeço a atenção disponibilizada.

                       Um abraço,
                               Leonora

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Onde entra o papel do educando na busca da paz dentro da escola


     Eu sou PEAS conheço valores.






   Momento de buscar o respeito pela cidadania e podemos começar isso desde já, na escola.


    O que procurar no meio de alunos que aprendem ver como forma de defesa e auto-afirmação a agressão verbal e física?
    Existe todo um diálogo mas acabamos  percebendo que todos nós somos como viajantes que levam suas bagagens pré preparadas, recebidas, dadas por pessoas que são importantes em nossas vidas, sendo assim cada criança e adolescente tem sua bagagem que vem de sua cultura, de seu lar, sociedade em que vive.
   A muito tempo ouvia um ditado que dizia: "... le com le, cre com cre..."ou  "formiga fala com formiga e elefante com elefante." hoje percebo que isso são barreiras que podemos quebrar com informação, podemos aprender com as adversidades, não esquecendo nossas origens e nem esquecendo que fomos preparados e esperados por nossos pais, mas que podemos aprender uma nova linguagem, uma inclusão social, uma visão nova de aprimoramento de nossos atos e vivências, criando assim um mudança ou  até mesmo uma visão melhor daquilo que pode ser feito para um futuro melhor.
    Criar ou acrescentar valores morais é nosso novo desafio, preocupados com trabalhar um tema que vem de uma palavra...RESPEITO.
   
    Observe:
   
   Existe brincadeiras e piadinhas que fazem rir, mas quem as recebe o que sente?
   Piadinhas e frases que não gostaríamos de ouvir:


   Maldita Princesa Izabel...
   Ser feio dói?
   Vai quebrar o brinquedo...orca! baleia!
   Opa, picolé de asfalto!
   Seu sorriso é de lata...(risos)
   Olha o viadinho...deveria morrer para não envergonhar os homens
   Credo...macho fêmea a vista...cuidado!
    Olha a roupa da irmã...vai com Jesus...(risos)
    Hei ajuda aquele aleijadinho lá...
    Caolho...tira-mira...Mister Magoo...
    
    Isso causa duas reações, choro, vergonha, crença de que é diferente e causa mal estar aos outros, insegurança. Nesse caso a família acaba sabendo e entristecida procura ajuda ou cria um sentimento de mágoa e pensamentos de vingança. No outro caso a agressão verbal surge e acaba muitas vezes chegando a agressão física.


    E se fosse comigo? e quando acontece comigo? o que se passa em meus pensamentos? como reagiria?
     
         Preconceito, o que é então?

     
   Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.

    O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

   Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

    O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.
  
  
             Vamos observar:


   Obervamos então através de diálogos numa brincadeira com papéis, lápis coloridos e canetinhas, que realmente eles transferem insultos que recebem em seu dia a dia, aquilo que recebem no lugar de um carinho, diálogo, elogio pelas pessoas consideradas fortes na sua vida é passado a frente naqueles colegas que pode ser visto por tal criança como alvo, fraco, incapaz de revidar. Mas nem sempre é essa a reação.


       


       Projeto:
       Sou cidadão e mereço respeito.
       Desrespeito dói na alma


     Falemos um pouco sobre racismo


racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligênciaou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e osgenocídios que ocorreram durante toda a históriada humanidade e ao complexo de inferiridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.




         Etnocentrismo:

        É uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo sempre seria baseada nos valores adotados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor. Trata-se de uma atitude discriminatória e preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico sendo considerado como superior a outro.

       Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor desenvolvimento tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas Américas, na África e na Oceania) se comparado a outro, mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, além de não possuir diversos problemas que esse grupo “superior” possui.

        A tendência do homem nas sociedades é de repudiar ou negar tudo que lhe é estranho ou não está de acordo com suas tendências, costume e hábitos. Na civilização grega, o bárbaro, era o que “transgredia” toda a lei e costumes da época, é etimologicamente semelhante ao homem selvagem na sociedade ocidental.

                     Sexismo:

       É a discriminação ou tratamento indigno a um determinado gênero, ou ainda a determinada dentidade sexual.

        Existem duas assunções diferentes sobre as quais se assenta o sexismo:

        Um sexo é superior ao outro.

       Mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas), e essas diferenças devem se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem.

      Em relação ao preconceito contra mulheres, diferencia-se do machismo por ser mais consciente e pretensamente racionalizado, ao passo que o machismo é um muitas vezes um comportamento de imitação social. Nesse caso o sexismo muitas vezes está ligado à misoginia (ódio às mulheres).

      Machismo ou chauvinismo masculino, é a crença de que os homens são superiores às mulheres.

     A palavra “chauvinista” foi originalmente usada para descrever alguém fanaticamente leal ao seu país, mas a partir do movimento de libertação da mulher, nos anos 60, passou a ser usada para descrever os homens que mantém a crença na inferioridade da mulher, especialmente nos países de língua inglesa. No espaço lusófono, a expressão “chauvinista masculino” (ou, simplesmente, “chauvinista”) também é utilizada, mas “machista” é muito mais comum.

        Machistas:

São por vezes postos em oposição ao feminismo. No entanto, a crença oposta ao machismo é a da superioridade feminina e, embora alguns masculistas possam pensar que essa é a definição de feminismo, geralmente não se considera esta ideia correta. Alguns machistas tendem ainda a ofender-se por desigualdades de gênero favoráveis às mulheres.

      Femismo é um neologismo e seu significado possui uma carga ideológica muito grande. É uma expressão que hipoteticamente significaria um conjunto de idéias que considera a mulher superior ao homem, e que, portanto, deveria dominá-lo. Como um machismo às avessas.

      A criação e o uso da palavra “femismo” supõe-se que foi uma forma encontrada pelas feministas para denominar os preconceitos ao sexo masculino praticados por outras feministas dentro do movimento social feminista. Essas feministas que pregam o preconceito contra o sexo masculino são consideradas por outras feministas como “femista”.

       Preconceito lingüístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades lingüísticas. Para a lingüística, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, salvo por patologias de ordem cognitiva. Ainda segundo esses lingüistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa originam um preconceito contra as variedades não-padrão.

             Homofobia:

      É um termo criado para expressar o ódio, aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou homossexualidade.

        Transfobia é a aversão a pessoas trans (transexuais, transgêneros, travestis) ou discriminação a estes.

      A transfobia manifesta-se normalmente de forma mais reconhecida socialmente contra as pessoas trans adultas, quer sob a forma de opiniões negativas, quer sobre agressões físicas ou verbais. Manifesta-se também muitas vezes de forma indirecta com a preocupação excessiva em garantir que as pessoas sigam os papéis sociais associados ao seu sexo biológico. Por exemplo, frases como “menino não usa saia” são, em sentido lato, uma forma de transfobia.

     A transfobia é também muitas vezes combinada com homofobia quando é feita a associação entre homens femininos e homossexualidade, partindo do princípio – equivocado – de que todos os homossexuais são necessariamente femininos e que ser homem efeminado é algo de negativo.

      Heterossexismo é um termo relativamente recente e que designa um pensamento segundo o qual todas as pessoas são heterossexuais até prova em contrário.

       Um indivíduo ou grupo classificado por heterossexista não reconhece a possibilidade de existência da homossexualidade (ou mesmo da bissexualidade). Tais comportamentos são ignorados ou por se acreditar que são um “desvio” de algum padrão, ou pelo receio de gerar polêmicas ao abordar determinados assuntos em relação à sexualidade.

      Apesar de poder ser considerada como uma forma de preconceito, se diferencia da homofobia por ter como característica o ato de ignorar manifestações sexuais geralmente minoritárias (as situações homofóbicas não só não ignoram como apresentam aversão).

     Xenofobia é o medo natural (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo).

     Xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.

     Xenofobia é ainda usado em um sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, grupal (de grupos minoritários) ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia.

     Chama-se comumente chauvinismo à crença narcisista próxima à mitomania de que as propriedades do país ao qual se pertence são as melhores sob qualquer aspecto. O termo provém da comédia francesa La Cocarde Tricolore (”O Tope Tricolor”), dos irmãos Cogniard, na qual um ator chamado Chauvin personifica um patriotismo exagerado.

            Chauvinismo:

     O chauvismo resulta de uma argumentação falsa ou paralógica, uma falácia de tipo etnocêntrico ou de ídola fori. Em retórica, constitui alguns dos argumentos falsos chamados ad hominem que servem para persuadir com sentimentos em vez de razão quem se convence mais com aqueles que com estes. A prática nasceu fundamentalmente com a crença do romantismo nos “caráteres nacionais” (ou volkgeist em alemão). Milênios antes, no entanto, os antigos gregos já burlavam de quem se convencia de que a lua de Atenas era melhor que a de Éfeso.

             Preconceito social:

     É uma forma de preconceito a determinadas classes sociais.

    É uma atitude ou idéia formada antecipadamente e sem qualquer fundamento razoável; o preconceito é um juízo desfavorável em relação a vários objetos sociais, que podem ser pessoas, culturas. O preconceito social também existe quando julgamos as pessoas por atitudes e logo enfatizamos que a mesma só a teve a atitude por ser de certa classe social,ou seja se a pessoa tem uma boa condição financeira ela não vai sofrer nenhum tipo de preconceito social,seria mais fácil ela ter preconceito para com as outras pessoas.

    Estereótipo:

    É a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação.

    Estereótipos são fonte de inspiração de muitas piadas, algumas de conteúdo racista, como as piadas de judeu, que é retratado como ávaro, português (no Brasil), como pouco inteligente, etc. O estereótipo pode estar relacionado ao preconceito.


                     
        Bullyng


     Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesabully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas.     


   Público abrangente: alunos do PETI
     Faixa etária: 8 a 16 anos
     Período: indeterminado


     Objetivo:   Trabalhar valores;
                      criar um ambiente de paz;
                      criar objetivo futuro; 
                      formar um grupo com uma visão de solidariedade, respeito,alegria e sonhos de um futuro melhor,criar um grupo PEAS;
                      socialização;
                      descoberta do corpo, do espelho,do seu eu;
                      reconhecer que as diferenças são necessárias e que respeita-las é algo maravilhoso.


       
    Material:   Papéis, tintas, canetas, dvds, tv, cds, músicas, revistas.
                    criar vídeos, debates,depoimentos,danças mostrando mundos diferentes e culturas diferentes.
                               Debates
                               apresentação de dinâmicas, vídeos de documentários e musicais, depoimentos.
     


       Convite especial


     Convidados para fazer com que isso aconteça:  PEAS
     Ongs e grupos que queiram fazer esse grande trabalho .