Fernando Pessoa
Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu na cidade de Lisboa, em Portugal, em 13 de junho de 1888 e morreu em 30 de novembro de 1935. Foi mais conhecido como Fernando Pessoa.Poeta e escritor portguês .
Considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal, muitas vezes comparado a Luís de Camões.
Mudou-se para a África do Sul, em virtude do casamento da sua mãe. Publicou três obras na língua inglesa dos quatro.Foi também tradutor de obras inglesa.
Trabalhou em jornalismo, publicidade, comércio, ao mesmo tempo que compunha sua obra literária.Desdobrou-se em diversas personagens conhecidos como "heterônimos", o que causou bastante estudo sobre o fato.
Fernando Pessoa morreu de "cirrose"hepática aos 47 anos em Lisboa.
Sua última frase foi"(Não sei o que o amanhã trará").
( Fonte Wikipédia)
Considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal, muitas vezes comparado a Luís de Camões.
Mudou-se para a África do Sul, em virtude do casamento da sua mãe. Publicou três obras na língua inglesa dos quatro.Foi também tradutor de obras inglesa.
Trabalhou em jornalismo, publicidade, comércio, ao mesmo tempo que compunha sua obra literária.Desdobrou-se em diversas personagens conhecidos como "heterônimos", o que causou bastante estudo sobre o fato.
Fernando Pessoa morreu de "cirrose"hepática aos 47 anos em Lisboa.
Sua última frase foi"(Não sei o que o amanhã trará").
( Fonte Wikipédia)
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Tenho em mim todos os sonhos do mundo
A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.
Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias.
Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente.
Amar é cansar-se de estar só: é uma covardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos).
A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.
Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária.
Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.
Para realizar um sonho é preciso esquecê-lo, distrair dele a atenção. Por isso realizar é não realizar..
Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta.
Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.
Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.
Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso.
Os homens são fáceis de afastar. Basta não nos aproximarmos.
A renúncia é a libertação. Não querer é poder.
O mundo é de quem não sente. A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade.
Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.
De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.
Sinto-me nascido a cada momento / Para a eterna novidade do Mundo....
Ver muito lucidamente prejudica o sentir demasiado. E os gregos viam muito lucidamente, por isso pouco sentiam. De aí a sua perfeita execução da obra de arte.
Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida.
Passou pelo meu blog to te seguindo ;]
ResponderExcluirbeijos